Max OHare já passou por muitos momentos difíceis na vida. Depois de perder um grande amor e ter que se internar numa clínica para se livrar das drogas, ele decide que é hora de trocar Nova York por uma cidade do interior, na tentativa de se reerguer ao lado da família. É lá que ele conhece a deslumbrante Grace Brooks. Amante da arte e da fotografia, ela parece a mulher perfeita. Mas o que Max não sabe é que ela guarda a sete chaves a verdade sobre o próprio passado. Atraídos um pelo outro, mas com medo das consequências que um relacionamento sério pode trazer a suas vidas já complicadas, eles fazem um pacto para que a relação seja apenas sexual, sem sentimentos envolvidos. Até que as coisas começam a mudar entre os dois… Presos a grandes medos e a segredos profundos, Max e Grace precisam aprender a confiar de novo e se entregar um ao outro não apenas de corpo, mas também de alma.
Paixão
Libertadora pertence à trilogia Desejo Proibido, escrita pela autora
Sophie Jackson, e publicada pela Editora Arqueiro. Apesar de ser uma
sequência de Desejo Proibido, a história se passa em um novo
ambiente e se aprofunda em novos personagens, alguns já conhecidos,
porém nem tanto.
No
livro anterior, Paixão Proibida, conhecemos Carter e Kat, um casal
improvável que acabou descobrindo uma forte ligação entre passado
e presente. Neste segundo livro, Carter e Kat deixam de ser os
protagonistas da história para dar a vez a Max, o amigo devastado e,
praticamente, sem conserto, de Carter, que conhecemos em Paixão
Proibida, porém sem nos aprofundar em sua triste história de vida.
A partir de agora, se ainda não leu Paixão Proibida, aconselho
parar a leitura desta resenha por aqui, já que alguns spoilers
são inevitáveis.
Max
finalmente aceitou a ajuda que tanto necessitava. Recuperando-se em
uma clínica de reabilitação, ele tenta buscar sentido em sua vida,
retomando bons hábitos e apegando-se a bons amigos. O problema é
que, em algum momento, ele precisa sair da clínica e lutar sozinho
contra a tentação que quase lhe destruiu. Buscando, de certa forma,
um refúgio e um recomeço, ele vai para uma cidadezinha onde um
velho amigo de seu pai lhe emprega e abriga. Tentando evitar qualquer
tipo de intimidade, ele acaba fracassando ao conhecer Grace, que
parece também estar reconstruindo sua vida após viver uma situação terrível que lhe deixou marcas eternas. Logo eles engrenam uma
amizade sincera e cheia de cumplicidade. Em pouco tempo, os segredos
mais obscuros de ambos podem acabar revelados, o que pode não
terminar muito bem…
Tenho
a impressão de que Paixão Libertadora é um livro mais monótono do
que o anterior, porém mais agradável quanto aos personagens. Gostei
mais de Max e Grace do que de Carter e Kat, não sei bem a razão.
Apesar de soar mais agradável, o Max deste livro é extremamente
diferente do Max que conhecemos no livro anterior. Sua personalidade
é estranhamente doce, o que torna bem difícil de associá-la ao
poder de autodestruição que o vimos demonstrar anteriormente. Sua
transformação é inacreditavelmente rápida perante os olhos de
leitor, algo bem típico dos new adults. Não sei bem o que
dizer a respeito de Grace, que apesar de carismática, também me
soou um tanto rápida demais ao resolver, de forma bem brusca, um
grave problema ocasionado por uma situação terrível que vivera. A
história em si é boa. O drama vivido pelos personagens não é
exatamente “mais do mesmo”, embora não chegue muito além. Não
há muita ação, mas consegui ficar bastante apreensiva a cada passo
de Max rumo a uma recaída.
No
fim das contas, a história envolve temas importantes, como vícios e
reabilitação, apoio dos verdadeiros amigos, abuso e violência de
várias formas. Recomendo a leitura deste se você gostou do
anterior, pois acho que difere bastante e acrescenta muito mais em
seu enredo.
"Obrigado, mas "felizes para sempre" não existe para mim, doutor... Depois de todas as pessoas que perdi na minha vida, sei que essa é a droga da verdade."
Q da hora! Vou mostrar pra minha namorada, valeu!
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