Resenha: Percy Jackson e os olimpianos - A Maldição do Titã, de Rick Riordan [II Maratona Literária #EuSouDoideira]

Um chamado do amigo Grover deixa Percy a postos para mais uma missão: dois novos meios-sangues foram encontrados, e sua ascendência ainda é desconhecida. Como sempre, Percy sabe que precisará contar com o poder de seus aliados heróis, com sua leal espada Contracorrente... e com uma caroninha da mãe. O que eles ainda não sabem é que os jovens descobertos não são os únicos em perigo: Cronos, o Senhor dos Titãs, arquitetou um de seus planos mais traiçoeiros, e nossos heróis serão presas fáceis. Um monstro ancestral foi despertado – um ser com poder suficiente para destruir o Olimpo –, e Ártemis, a única deusa capaz de encontrá-lo, desapareceu. Percy e seus amigos têm apenas uma semana para resgatar a deusa sequestrada e solucionar o mistério que ronda o monstro que ela caçava.

O primeiro livro lido durante a II Maratona Literária #EuSouDoideira é o terceiro livro da série Percy Jackson e os Olimpianos, escrito por Rick Riordan e publicado pela Intrínseca. Seguindo o ritmo de enredo fantástico, bem-humorado e curioso, o livro é agradável e rápido de ler.

Quando Percy retorna ao Acampamento Meio-Sangue, a mais nova missão dos heróis é recrutar dois meio-sangues recém-descobertos. Ao lado de Anabeth, Grover e Thalia, Percy sai em busca de dois irmãos meio-sangue e, naturalmente, não encontram o caminho livre. Percy, ao lado de mais pessoas, retorna ao acampamento com a missão cumprida, exceto pela perda de um dos seus...

Um novo resgate, dois novos problemas. Os inimigos do Olimpo estão se valendo, cada vez mais, de novos truques para vencer os deuses. Contando com a ajuda egoísta de alguns deuses, mas especialmente, de seus novos amigos, o meio-sangue terá que atravessar o país para, mais uma vez, salvar o mundo. Novos personagens e novos vilões são apresentados à trama de forma bastante fluida. Apesar de não estar entre minhas séries favoritas, preciso admitir que Riordan sabe como prender o leitor até o fim das páginas.

Não vi nenhuma diferença, em termos de ser melhor ou pior, em relação aos volumes anteriores da série, mas achei interessante a apresentação de um dos titãs e sua maldição, que no fim das contas é boa parte causadora dos problemas narrados neste livro. Mais uma vez, dou pontos às curiosidades mitológicas e ao humor da série.

O livro não é curtinho, mas a leitura é bem rápida e clara. A diagramação é boa e as páginas amareladas colaboram com a visão. Nem preciso falar da capa, com sua imagem bonita ao nos apresentar uma das figuras mais bonitas da mitologia, o Pegaso. Como em todos os volumes da série, a imagem se refere a um ponto da narrativa, o que já é bastante sugestivo.

Para finalizar, quem acompanha a Maratona Literária #EuSouDoideira já deve saber que devemos resenhar os livros lidos durante a mesma e indicar uma música que tenha a ver com o tema. Como da outra vez (na Maratona I), continuo achando bem difícil pensar em uma música para qualquer livro da série Percy Jackson, mas vamos lá... sugiro que ouçam a música Atlas, do Coldplay, uma banda que eu amo e que só tem músicas incríveis. Acredito que a analogia ao peso do mundo seja algo em alta no mundo dos semideuses. O que acham?

“Eu levarei o seu mundo

Alguns estão muito longe

Alguns procuram ouro

Alguns dragões para matar”

(trecho traduzido de Atlas, do Coldplay)