Resenha: Pegasus e os novos Olímpicos, de Kate O'Hearn


Mitologia romana ou qualquer outra sempre garante uma boa história. Rick Riordan que o diga, não? Até agora, posso dizer que a série Olimpo em Guerra, da Kate O'Hearn, é minha preferida, ao lado de As Crônicas dos Kane, do Rick. Na saga de Kate, temos uma representação da mitologia romana muito leve, mas ao mesmo tempo, inteligente. Logo, estava mesmo ansiosa pelo terceiro volume e, com tantos outros livros para ler, não tive dúvida de qual seria o primeiro.



Quando chegam ao Olimpo relatos de um sósia de Pegasus visto na Terra, suspeitas são despertadas. Emily e Pegasus precisam voltar para o mundo dela, onde descobrem uma conspiração sinistra que colocará olímpicos contra humanos, em uma guerra que envolve amigos e inimigos em cada lado. Com o destino dos dois mundos em suas mãos, Emily precisa fazer uma escolha impossível, ou então tudo o que conhece e ama será destruído.




Bem, a sinopse sugere uma nova e grande aventura, mas o que realmente acontece obriga a todos os envolvidos escolher a quem servirá sua lealdade. Este é o detalhe mais marcante neste livro. Apesar da grande catástrofe que pode estar por vir, a forma como olímpicos e humanos pretendem lidar é a parte mais séria.

Mais uma vez, Emily é uma garota muito madura em relação às questões do Olimpo, mas estar na Terra também cobra seu preço. Por mais que ela saiba o quanto sofreu com seus amigos, nas mãos de seres humanos como os agentes da UCP, ela tem certeza de que não pode julgar a todos com base em alguns e, por isso, entra em uma batalha para proteger a Terra de danos definitivos.

Ao lado de Emily, estão seus fiéis amigos, Paelen, Joel e Pegasus, mas não são os únicos. Existem mais aliados, inclusive alguns inesperados e, extremamente úteis. Todos acabam se envolvendo em um famoso cenário da ficção, descobrindo parte de um mistério fascinante, mas também cruel. O que os olímpicos têm em comum com os alienígenas e a Área 51? Você vai descobrir em Pegasus e os novos olímpicos.
Não acho que possa falar mais sem dizer tudo. Se você já leu os volumes anteriores, garanto que este segue o mesmo ritmo, sem deixar nada a desejar. Tem até uma surpresinha para o leitor mais romântico, e eu adorei, apesar de já avisar que é algo do tipo "Own, que fofo!", apenas.

Posso dizer que fiquei cheia de dó quando terminei a leitura, achando que era o último livro da série, mas pesquisei por aí e acho que não é. Parece que teremos mais um, embora não saiba quando. Para quem curte mitologia e leituras leves, mas cheias de aventura, é uma série que recomendo muito, especialmente para a galera com menos de quatorze anos.

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