Divergente
é o primeiro livro de uma série que já conquistou muita gente. E
não poderia ser diferente. A história é original e, como toda
distopia, nos traz detalhes e situações muito interessantes. O que
se vê, logo no início, é um mundo dividido no qual a opinião
própria deve ser guardada para si. Já ouve uma grande guerra e,
agora, as pessoas tentam viver sem cometer os erros do passado, mas a
teoria também não funciona na prática...
Em
Chicago, a população se subdivide em cinco facções, sendo que aos
dezesseis anos, os jovens são obrigados a fazer um teste de aptidão
para escolher qual seguir dentre Abnegação, Audácia, Amizade,
Franqueza e Erudição. Não é bem uma escolha fácil, pois cada um
nasce em determinada facção e escolher outra aos dezesseis é uma
traição à família. Não escolher uma ou reprovar nos testes após
a escolha os deixa sem facção, o que quer dizer estar à margem da
sociedade.
Beatrice
Prior nasceu na Abnegação, mas durante seu teste de aptidão tem
uma surpresa. Ela acaba escolhendo a mais arriscada de todas,
enquanto seu irmão Caleb, também se recusa a continuar em sua
facção natal. A partir daí, cada um parte com seus novos
companheiros rumo à sede de sua nova facção. Beatrice passa a se
chamar Tris e se envolve em uma jornada bastante dolorosa para se
manter no lugar que escolheu. Lá, conhece Quatro, um garoto
misterioso e, ao que parece, bastante competente. Entre amigos e
inimigos, Tris acaba suspeitando de algo que pode ser uma grande
conspiração capaz de mudar o rumo de toda a sociedade.
Bem,
o livro provoca muita tensão por sua natureza, mas você consegue
respirar entre as páginas, pois a ação acaba vindo devagar e sem
stress. Um ponto a favor, eu diria, já que temos
cerca de quinhentas páginas bem aproveitadas, mas nada cansativas. O
livro merece o sucesso que conseguiu e, Insurgente, a sequência
prevista para este primeiro semestre já promete angariar os mesmos
feitos do primeiro.
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